Hoje, particularmente em destaque, é a atuação das Grandes Corporações Transnacionais no âmbito internacional, o principal ator da globalização. Sua relação com o Estado também possui certos aspectos especiais, que se modificaram ao longo do tempo. O Estado foi o principal arcabouço para o desenvolvimento do capitalismo e por conseqüência destas organizações empresariais; houve sempre uma relação estreita entre eles. No entanto, distante do que ocorria no princípio, esta relação não é mais uma relação de reciprocidade, mas de relativo confronto, segundo alguns teóricos. As Grandes Corporações Transnacionais têm sido acusadas de interferirem nos fundamentos das atividades político-econômicas do Estado, vincular um sistema de valores compatível com os seus interesses, empobrecerem os países-anfitriões, concorrerem deslealmente sufocando empresas locais e seus esforços para desenvolver tecnologias, sonegar impostos, agravarem a situação de desemprego, produzir danos ecológicos...