a atuação das Grandes Corporações


Hoje, particularmente em destaque, é a atuação das Grandes Corporações
Transnacionais no âmbito internacional, o principal ator da globalização. Sua relação com o
Estado também possui certos aspectos especiais, que se modificaram ao longo do tempo. O
Estado foi o principal arcabouço para o desenvolvimento do capitalismo e por conseqüência
destas organizações empresariais; houve sempre uma relação estreita entre eles. No entanto,
distante do que ocorria no princípio, esta relação não é mais uma relação de reciprocidade,
mas de relativo confronto, segundo alguns teóricos. As Grandes Corporações Transnacionais
têm sido acusadas de interferirem nos fundamentos das atividades político-econômicas do
Estado, vincular um sistema de valores compatível com os seus interesses, empobrecerem os
países-anfitriões, concorrerem deslealmente sufocando empresas locais e seus esforços para
desenvolver tecnologias, sonegar impostos, agravarem a situação de desemprego, produzir
danos ecológicos, ignorar os interesses nacionais, distorcerem a informação transmitida ao
público através de suas estratégias de Marketing criando necessidades artificiais, e de ainda determinarem o “[…] funcionamento do sistema educacional e a direção da pesquisa
acadêmica” em direção aos seus interesses (Fritjof Capra, 1997).
Na opinião de muitos, este crescimento do poder de interferir nas mais variadas esferas
da vida, tem desvirtuado até mesmo sua própria finalidade, o da produção de mercadorias.
Seu poderio econômico e político ultrapassam os governos, e estaria ameaçando as soberanias
nacionais e a estabilidade monetária mundial.

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