Mudança profunda na educação
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos
professores deixarem de ser um processo de atualização, feita de cima para
baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho
individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não podem ser
tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação
também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como
um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das
instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também
das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que
pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem
varreria as ruas?”; ou que não vêem problema “em dispensar a todos das
formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Enquanto isso, nós continuamos longe de
atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e
carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na
média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009.
A meta do país é de chegar a 6 em 2022.
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