Você já se perguntou porque
a religião contemporânea aliena tanto? Você já se perguntou porque homens que
se autointitulam "pastores", líderes espirituais sem nenhum preparo
conseguem fazer multidões acreditarem em falsos milagres ou em realidades
fantasiosas? Então, eu já me perguntei tudo isso e formulei uma possível
explicação: as pessoas de um modo geral são carentes de muitas informações e
quando o solo da vida está muito árido, com problemas graves de injustiças
sociais, tais como o desemprego, inflação, fome entre outras mazelas da
sociedade, brotam dessa terra infértil pessoas inescrupulosas, que levam fiéis
ao ridículo, e leva pessoas a acreditarem que são verdadeiros profetas e
instrumentos de Deus. Mas não são.
Canal da TV aberta,
está repleta de homens que pregam uma fé estranha, onde quanto mais se dá à
"igreja" o tão famigerado dízimo, mas a pessoa, o fiel ou o enganado
terá cotas para Deus. Quando foi que Deus precisou de cheque, banco, depósito
ou algo do gênero?
É vergonhoso ver
pessoas idosas, doentes terminais, doentes em geral pegando o microfone e
subindo em "altares" e proclamando que Jesus Cristo fez isso, fez
aquilo e fará mais... não é que eu não tenha fé em milagres ou ações divinas.
Eu tenho. Mas em ações divinas e não humanas. Se Jesus fosse amigo tão íntimo
de alguns líderes evangélicos, católicos por exemplo, com certeza ele daria uma
sugestão básica a eles: "Vende tudo e dê aos pobres". Eles dariam?
Não. Quem tem o luxo de fazendas milionárias, contas no exterior, dinheiros de
vendas de cd, livros e toda uma parafernália renunciaria a esses benefícios? Não.
Claro que não. E é aqui que se vê quem é o falso profeta...
A religião em outras
eras não era um conjunto de ritos e dogmas estabelecidos prontos e acabados,
era apenas uma ação particular de cada homem com sua crença. Seja ela qual
fosse. Hoje religião é comércio, é lucro é idiotização da massa. É por isso que
a religião aliena tanto, ela se aproveita da pouca escolaridade do povo ou de
nenhuma escolaridade. Ela age justamente no campo do medo que todos tem, mas
sobretudo a classe mais pobre: o medo da morte, da doença fatal, do novo, do
que não se entende ainda.
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